Foto: Arquivo Pessoal
Deolinda Antonia Beltrame Pascottini, 88 anos, nasceu em Camobi, então distrito de Santa Maria. Ela foi criada junto a seis irmãos, em uma casa que cultivava a religiosidade e a devoção a Santo Antônio. Quando criança, no período da Quaresma, a santa-mariense rezava o Terço para a comunidade na capela que tinham em casa.
Filha de Matilde Beltrame e Miguel Beltrame, Deolinda trabalhou no tradicional comércio da família até se casar com o construtor Américo Antônio Tronco Pascottini, falecido. Os dois se conheceram quando Américo trabalhou na construção de uma escola em Camobi. O casal teve os filhos Jussara, 62 anos, Fernando, 59, Janete, 58, e Jusselaine, 54. Além deles, Deolinda e Américo criaram uma filha adotiva, Maria, 70. Os netos Camila, Alessandra, Gabriel, Thaís, Eduardo, Laura, Luis Fernando, Leandro, Gustavo e Guilherme, e os bisnetos Henrique, Natália, Lucas, Samuel e Pedro, completavam a união da família.
Janete conta que a mãe participou de diversas ações sociais ao longo da vida. Na Feira da Primavera, Deolinda participava da tenda da Itália, iniciativa da Casa da Amizade de Santa Maria que tinha como objetivo arrecadar recursos que viabilizassem um bom Natal para pessoas em vulnerabilidade social. A dona de casa auxiliava na produção do risoto.
Foto: Arquivo Pessoal
Nos momentos de lazer, Deolinda adorava ir à chácara da família em Camobi. Praticante da fé católica, desde a infância, ela era devota de Santo Antônio.
Para Camila, fica a saudade de alguém que valorizava o trabalho e a família. Segundo Jussara, o legado mais importante que a mãe deixou foi a honestidade:
- Tanto para ela quanto o meu pai, era de suma importância que pudéssemos andar de cabeça erguida.
Deolinda Antonia Pascottini morreu em 18 de junho de 2019, vítima de problemas cardíacos. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.